sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PAI CHORA AO LER CARTA DO FILHO

Com medo de ser rotulado de CARETA, filho acaba encontrando a morte nas drogas

Esta é uma carta de ADEUS de um jovem de 19 anos. O caso é verídico, aconteceu em um hospital de São Paulo.

PAI, como eu gostaria de voltar atrás e seguir os teus conselhos e orientações! A minha rebeldia só me causou dor e sofrimento. Hoje, neste frio leito hospitalar e esperando a morte chegar, quero te revelar o nome de quem está me levando para o cemitério. Não sei como você vai receber este relato, mas preciso reunir todas as forças enquanto é tempo. Sinto muito, papai, acho que este diálogo é o último que tenho com o senhor. Sinto muito mesmo... Sabe pai, já passou da hora do senhor saber a verdade que nunca desconfiou.
Vou ser breve e claro... e bastante objetivo. O tóxico é o grande responsável pelo meu sofrimento e pela minha morte. Travei conhecimento com meu assassino aos 15 anos de idade. É horrível, não, pai? Sabe como conheci essa desgraça? Foi através daqueles que eu considerava meus melhores amigos da escola e do bairro onde morávamos. Eu tentei recusar. Tentei mesmo, mas eles mexeram o com meu brio, dizendo que eu era CARETA... que eu não era homem... e etc. Não é preciso dizer mais nada, não é, pai? Como não queria ser tachado de CARETA, acabei entrando para o terrível mundo das drogas. No começo, foi o devaneio... depois veio a tortura... a escuridão. Não fazia nada sem que o tóxico estivesse presente. Em seguida, veio a falta de ar... medo... as alucinações.
E, logo após a euforia do pico, novamente, eu me sentia mais gente que as outras pessoas. Então o tóxico, meu amigo inseparável, sorria de minha desgraça. Sabe, meu pai, quando a gente começa a usar drogas, acha que o mundo é ridículo e engraçado. Cheguei até a zombar de DEUS e a duvidar de Sua existência. Mas hoje, no leito de um hospital, reconheço que DEUS é mais importante que tudo no mundo e que, sem a Sua ajuda, não estaria, agora, escrevendo esta carta. Pai, eu só estou com 19 anos; sei que não tenho a menor chance de viver. É muito tarde para mim! Mas ao senhor, meu pai, tenho um último pedido a fazer: mostre esta carta a todos os jovens que o senhor vier a conhecer. Diga-lhes que, em cada porta de escola... em cada cursinho de faculdade... em qualquer lugar, há sempre um grupo de falsos amigos e até namoradas(os), que irão lhes oferecer algum tipo de droga que poderá destruir também a saúde e a vida deles, como aconteceu comigo. Por favor, faça isso, meu pai, antes que seja tarde demais para eles. Perdoe me, pai... já sofri demais. Perdoe-me, também, por fazê-lo sofrer com minhas loucuras e irresponsabilidade. ADEUS MEU PAI ! Algum tempo após escrever esta carta o jovem morreu.
Fonte - Jornal mais Brasil
http://blogdodrlima.blogspot.com

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