sábado, 27 de agosto de 2011

Lampião morreu ou não morreu em Angico?

Alguns leitores ficam com esta dúvida. Mas leia o que o Diário de Natal publicou no dia 17 de maio de 2010.

O historiador Frederico Pernambucano de Mello, um dos maiores especialistas de Lampião e do cangaço no Brasil, revela que já ouviu algo a respeito dessa versão sobre a "nova vida" do capitão em Minas Gerais.

Entretanto, afirma que as evidências são comprovadamente suficientes para indicar que ele realmente morreu durante um tiroteio na batalha de Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938.


"Logo que sua cabeça foi cortada, ela foi exibida e várias pessoas; amigos de infância, conterrâneos, companheiros a examinaram e asseguraram que era sim a cabeça de Lampião. Temos pelo menos 40 depoimentos nesse sentido. Além do mais, fotos da cabeça foram comparadas com fotos dele. O corpo foi examinado também. Como historiador, não encontro nenhum motivo razoável para que ele não tenha morrido do jeito que conhecemos. Nada que atestasse sua morte foi oculto", destaca Pernambucano de Mello.
Ele acrescenta que é natural que sua morte e sua história provoquem controvérsias, assim como de outros mitos como:

 Hitler,


Elvis Presley,
e que este é um tema a ser tratado muito mais por psicólogos do que por historiadores. "As pessoas gostam de fomentar essas histórias, criadas por quem admira essas figuras; faz parte da sobrevivência do mito. Com relação ao Lampião, eu mesmo já segui meia dúzia de pistas de que ele estava vivo e não deu em nada. Não li este livro, mas quero ler e examinar, e conhecer as razões que levaram o autor a acreditar nessa versão", afirma.
O fim do rei do cangaço
Na versão oficial da morte de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que nasceu em julho de 1897, em Pernambuco, consta que, em 28 de julho de 1938, forças policiais, as volante, promoveram uma emboscada a um grupo de cangaceiros, na localidade de Angico, município de Poço Redondo, no Estado de Sergipe, matando 11 pessoas e apresentando às autoridades suas cabeças, dizendo que se tratava de Virgulino Ferreira da Silva, sua mulher Maria Bonita e de alguns seguidores.

Adendo

Com as palavras de um dos maiores conhecedores do cangaço, o escritor Frederico Pernambucano de Melo, o amigo leitor ainda tem dúvida que o rei Lampião não morreu na Grota de Angico, na madrugada de 28 de julho de 1938, no Estado de Sergipe? Não há motivo para ter dúvida.

"http://blogdomendesemendes.blogspot.com


9 comentários:

  1. ?????????????????????
    Agora estou cheia de dúvidas sobre a morte dele, acho q vou acreditar na versão original mesmo, sem essas coisas de controversias,pq aí vão me chamar de doida rsrsrs chega ce contradições.

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  2. Dany Moreira,
    A morte de Lampião em Angico é uma realidade incontestável. Se não fosse verdade os estudiosos já haviam descartado esta fatalidade veridica. Embora saibamos, que muitos que gostam de aparecer e fazer sensacionalismo ficam inventando histórias sem fundamento logico como aquela de que Lampião havia fugido para Goiás. Se a cabaça dele ficou esporta no museu de Recife por vários anos, não há como contestar esta verdade.
    Um grande abraço Dany.
    Leia mais sobre o cangaço que voc~e vai desmistificar muitas lendas sobre a vida e morte do Rei do Cangaço Nordestino, O Lampião.

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  3. Obrigado meu amigo professor mendes pela colaboração.
    Um grande abraço,

    Dr. Lima

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  4. Eu li o livro de geraldo Aguiar,os fatos narrados são fortes ,há muitas provas e depoimentos que levam á considera que ele Lampião morreu mesmo em Buritis de MG,se a dona Vera Filha de Lampião quizesse fazer o Dna acabaria toda esta polêmica,mais disse que quer o pai como um mito. Os interesses comerciais são grandes,aí vem a REDE GLOBO,que não tem interesse, por causa de seus filmes e seriados,os estudiosos do cangaço,a própria filha e a neta que já tem livros com a versão oficial da morte de Lampião e aí vem uma serie de interesses.. Mais o livro Lampião Duas Vidas e Duas Mortes é bastante real e interessante.

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    1. Li também o livro de Geraldo Aguiar. O texto é sério e com muitos depoimentos(informando nomes, moradia e relações com Lampião vivo) que indicam que Lampião não morreu em Angicos.

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    2. Li também o livro de Geraldo Aguiar. O texto é sério e com muitos depoimentos(informando nomes, moradia e relações com Lampião vivo) que indicam que Lampião não morreu em Angicos.

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  5. Quanto aos depoimentos na época. Quem iria contradizer a versão da polícia considerando a pressão imposta pelo regime getulista para acabar com o cangaço? Sempre fui cético, nunca acreditei no massacre de Angicos. Eu questiono: Como um homem que sobreviveu por vinte anos nessa vida, metódico e sempre muito cuidadoso com a segurança a ponto de nunca dormir no acampamento, pode ser pego assim desprevenido? Traição? Ok, ele quase não era neurótico em ralação a traição. rs Bom, há também um outra questão interessante: Como 49 homens, cada qual carregando entre 30 a 40 quilos, mais duas metralhadoras pesadas, se arrastando pela mata ao redor do acampamento iludiram as sentinelas e principalmente, os CÃES? Esse massacre de Angicos parece mais contos de filme de faroeste americano. José Aguiar me convenceu em muitos sentidos em sua obra.Não sei se a versão dele é a mais autêntica, mas com certeza a versão oficial não me convenceu. E por que será que Expedita se recusou a realizar o comparativo de DNA após a morte do suposto Lampião de Minas? É para se pensar. Abraços.

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  6. Com a ordem extrema do Presidente da República Getúlio Vargas em matar todos os cangaceiros, no dia 28 de julho do ano de 1938, na localidade de Angicos no estado de Sergipe, “contam” que Lampião, Maria Bonita e um reduzido grupo foram emboscados pelas autoridades, sendo eles degolados e suas cabeças colocadas em aguardente e cal para conservá-las e servirem de troféus, e foram expostas por todo o Nordeste atraindo multidões. Apesar do bando já de algum tempo desgastado, bem diminuido, existem controvérsias: uma que pela insistencia da “cumadi” Dadá, Lampião seguiu outro rumo e não para o teatro de Anjico montado pelo governo. Com a insistência de Maria Bonita em ir buscar a filha e viverem fora da região, abandonando o gangaço, ela seguiu liderando alguns homens inclusive o Moderno, sosia do Rei do Sertão. Outrossim, a segunda versão, para mim é mais aceitável. Relata a intromissão do Padin Ciço conseguindo do presidente Getúlio Vargas intermerdiado pelo médico e deputado federal pelo Estado do Ceará, Floro Bartolomeu o indulto e indenização para Virgulino Ferreira da Silva, que passou a viver em prisão domiciliar na fazenda Ouro Verde, no sudeste do Piauí, terra hoje pertencente ao estado de Tocantins. Estando o Virgulino já sobre as ordens do santo padre, Maria Bonita contra a vontade do marido foi com alguns homens buscar a sua filha para viverem juntos na citada fazenda recebida como idenização pela morte dos seus pais de Lampião.
    O acontecimento de Anjico veio à servir de exemplo e marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de outro chefe de grupo de cangaceiros conhecido por Jorge, para não terem o mesmo fim os chefes dos outros bandos existentes na Bahia resolveram se entregar às autoridades, para também não serem mortos cruelmente como Virgulino Ferreira da Silva. Uma semana antes do carnaval do ano de 1992, surgiu a noticia: “morre aos 94 anos de idade no interior Piauí, Virgulino Ferreira da Silva”, cuja foto aparecia sua nova companheira segurando a carteira de identidade do já “defunto” da armação teatral de Anjico-Se, a qual, o governo criou para dar satisfação à sociedade do fim da vida do cangaceiro Lampião.
    ESTE TEXTO FARÁ PARTE DO MEU NOVO LIVRO CONTROVÉRSIAS NA HISTORIA DO BRASIL

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  7. Agradecemos a todos pela colaboração de seus comentários qie são valiosos.

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