quarta-feira, 11 de junho de 2014

Seu Pitéu e o Café Kimimo

Por José Mendes Pereira

João Batista da Mota ou simplesmente "seu Pitéu" como era alcunhado em Mossoró, morava no centro da cidade, à rua Cunha da Mota, em frente ao rio Mossoró. E  era natural do Estado paraibano. No ramo de torrefação e moagem de café, seu Pitéu foi um dos maiores empresários de Mossoró, e com o seu reconhecido e afamado "Café Kimimo", dominou por mais de 30 anos as regiões adjacentes desta cidade, e  também uma boa parte do Rio Grande do Norte, A fábrica funcionava no centro de Mossoró, à Rua Dr Almeida Castro, s/n com a Rua Jerônimo Rosado.  

O Café Kimimo não foi uma criação de João Batista da Mota, e sim de uma tradicional família mossoroense, que fundou a torrefação em 12 de julho de 1960. Mas cinco anos depois de fundada a torrefação, o café Kimimo passou para as mãos deste empresário, que com raça e dedicação, fez com que a torrefação se consagrasse como a maior indústria de café do Rio Grande do Norte.

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No ano de 1996 a fábrica de café "Santa Clara", que antes era concorrente do café Kimimo no Rio Grande do Norte, reconhecendo a importância da marca para a comunidade, assumiu o controle da instituição, dando importante passo para alcançar a liderança neste setor do agronegócio. Desde sua fundação e hoje incorporado ao projeto Santa Clara, o café Kimimo continua conquistando cada vez mais o coração dos brasileiros.

José Agripino, Graças Mota e João Batista da Mota (Pitéu) –  Em 1983
http://www.azougue.org/conteudo/dobumba481.htm

Seu Pitéu era um senhor de estatura média, de cor morena, não tão gordo, e tinha um respeito pelas pessoas humildes. Independentemente da indústria, os seus empregados eram tratados como se fossem seus amigos,  mantendo esta amizade em qualquer lugar, na fábrica e fora dela. 
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Conheci o seu Pitéu através da Lourdes Gadelha, uma jovem que prestava os seus serviços à empresa, e que neste período, nós estudávamos na mesma escola e na mesma classe, e através dela, aproxime-me do seu Pitéu, e até fui beneficiado por ele quando eu era funcionário da Editora Comercial S/A, dando-me serviços gráficos para que eu ganhasse a comissão de 10% que a empresa oferecia a qualquer um funcionário que arranjasse serviços para serem confeccionados na gráfica.

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