domingo, 1 de janeiro de 2017

MAIS UM ANO QUE PASSOU




Cruz/CE. “Mais um ano que passou, só ilusão ficou, até chorei, as lágrimas caindo sobre a areia quente do verão”.

Em 2016, o mundo experimentou avanços, conquistas e derrotas. Guerras Sangrentas, refugiados, glamour, tragédias, seca, peste e fome.
O Brasil vive um Golpe Político que está cerceando os direitos dos cidadãos, anulando conquistas e retrocedendo no processo de democratização político, econômico e social. O País encerra o ano com muitos problemas políticos e econômicos e pagando mais caro pelo custo de vida.
As Prefeituras e as Câmaras Municipais, de todo o Brasil, iniciam o ano de 2017 sob o comando de novos administradores. Momento de muita polêmica, discórdia, questionamentos, desconfiança e contradições.
O que está em evidência mesmo é o endividamento e a falência dos municípios.
Nos municípios onde o prefeito foi reeleito ou elegeu seu sucessor, quase não se fala em crise. Fala-se de conquistas, avanços, planos mirabolantes e promessas mil. A sensação que se tem é de que não há crise política nem econômica no País, ou, se existe, não afetou estes municípios.
Mas, onde houve mudança de comando, os candidatos eleitos pela oposição estão assumindo chorando lágrimas de vidro. Dizem que a Prefeitura está falida, dívidas impagáveis, o patrimônio foi destruído, nada mais restou da administração passada. Não podem contratar novos funcionários, vão reduzir o número de secretarias, fechar repartições, anunciam cortes nos gastos públicos e que nada poderão fazer. Pedem com clemência que a população entenda a situação do momento. Sabemos que há casos em que o Gestor perdeu para a oposição e entregou a prefeitura com muitas dívidas e, agora, estão voltando ao poder e responsabilizando a administração anterior pelas dívidas existentes, mas, não cita as dívidas que entregou ao gestor que está saindo.
Será que todos os prefeitos que perderam para a oposição foram incompetentes, administraram mal, não receberam os mesmos repasses dos Governos Estaduais e Federal? Será que as prefeituras onde houve a continuidade do poder não devem nada? Porque só se fala em dívidas, crise e desmontes da máquina administrativa onde houve troca de comando político? Será realidade ou uma manobra política para que o novo administrador não venha a ser penalizado pelos desmandos em seus atos administrativos que venha a praticá-los? Sabemos que muitos prefeitos que perderam deixaram muitas obras em andamento que, logo, serão inauguradas e entregues à população pelo novo gestor. Será que ele vai ter a sensatez de dizer que se trata de obras iniciadas na administração anterior ou vai tomar para si todos os feitos?
Será que a população dos tempos atuais ainda é capaz de absorver estas proposições? Ora, estamos na era da comunicação, da formação e da informação.
Há um ditado que diz: “Não podemos enganar muita gente a vida toda, nem, pouca gente podemos enganar por muito tempo”.
 Logo a verdade aparecerá e todos serão julgados pela sociedade e salve-se quem puder.
Seja qual for o caso, em qualquer situação, eu desejo que façam bom uso do dinheiro público, administrem seus municípios com responsabilidade para que não seja mais um administrador em destaque nas páginas midiáticas pelos desmandos praticados em sua gestão.
Dr. Lima
Radialista

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