domingo, 6 de novembro de 2011

O CANGACEIRO ZÉ SERENO

Por: José Mendes Pereira


Segundo os pesquisadores do "cangaço", contam que um dos mais terríveis  cangaceiros era o José Ribeiro da Silva, o


 Zé Sereno,  sendo este companheiro da cangaceira, Sila, a Ilda Ribeiro de Sousa.


Como ele era chefe de um dos subgrupos de Lampião, além dele próprio matar, ordenava aos seus comandados, que antes de exterminar qualquer indivíduo, podia judiar bastante aquele que estava marcado para morrer.

Isso aconteceu com o coiteiro Zé Vaqueiro que, vendo o cangaceiro Novo Tempo em estado gravíssimo, após o combate travado com a volante do


coronel Zé Rufino, onde neste combate saíram feridos os cangaceiros Elétrico e Amoroso, tento ajudá-lo. Mas vendo que o cangaceiro não estava se recuperando, e temendo que as volantes descobrissem que ele estava acobertando cangaceiro, resolveu liquidá-lo com um tiro no ouvido.
Apesar do balaço no ouvido, Novo Tempo conseguiu sobreviver desta crueldade, e fugiu de imediato do local em que fora baleado.

O coiteiro foi em casa e levou ferramentas para fazer a cova para enterrá-lo, mas com pouca sorte, ao chegar no local onde havia assassinado o cangaceiro, não o encontrou.

Assim que localizou o bando de Zé Sereno, Novo Tempo participou a ele o que havia lhe feito o coiteiro Zé Vaqueiro. E a partir daí, Zé Sereno ordenou a vigança sem perdão e piedade.

O cangaceiro Juriti

E com ordem, Juriti, Sabiá, Mergulhão e Marinheiro foram ao encontro do vaqueiro, e lá, ele foi amarrado, xingado, levando boas bofetadas, além de chicoteadas e pontapés, sendo obrigado a corta xique-xique e mandacarus, e destas vegetações, fizeram uma cama; depois de despido, Zé Vaqueiro foi jogado sobre os espinhos, morrendo pouco tempo depois. Tocaram fogo, deixando-o se alimentando das gorduras do infeliz.

Fonte:
Lampião assaltos e Morte em Sergipe
Autor: Jornalista Juarez Conrado
http://blogdodrlima.blogspot.com

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