Nasceu no dia 24 de junho de 1898, na Serra da Colônia, Município de Afogados da Ingazeira - Estado de Pernambuco. Seus pais: Henrique Bezerra da Silva e Marcolina Bezerra da Silva, eram pequenos fazendeiros e tiveram sete filhos. Com vontade de aprender a ler, trazia consigo sempre, uma "carta de ABC" (cartilha) e um "ponteiro" (lápis). Aos oito anos, já ajudava seu pai na agricultura e na criação de animais.
Aprendeu a atirar com Manoel Batista de Morais, popularmente conhecido como Antônio Silvino, "O Rifle de Ouro", também de Afogados da Ingazeira/PE, que era primo de João Bezerra em segundo grau, tornando-se em um exímio atirador. Antonio Silvino foi conhecido no sertão como o mais famoso cangaceiro do Nordeste antes de Lampião, sendo ainda testemunha do assassinato do jornalista João Dantas na penitenciária de Recife, que era o assassino do ilustre paraibano João Pessoa, contrariando a versão oficial da época de que dizia ter sido suicídio.
Antônio Silvino - "O Rifle de Ouro" Primo de João Bezerra da Silva
Aos quatorze anos, Bezerra fugiu de casa para o Recife/PE. Já demonstrava uma personalidade marcante, corajosa e propensa à aventura. Um menino sertanejo, desbravando a Capital. A partir daí, foi carregador de carvão, de pedra no cais do porto; ajudante de soldador; assentador de dormentes em linha férrea; trabalhador de pedreira e de lavoura. Após um ano, voltou para casa e montou um comércio (uma pequena bodega), onde vendia de tudo.
Durante vinte anos, foram várias as investidas realizadas pelas polícias de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará sem êxito, até o dia 28 de Julho do ano de 1938, quando uma volante composta por 49 homens, comandada pelo Tenente PM João Bezerra da Silva, na época delegado e morador do município de Piranhas/AL, auxiliado pelo Aspirante a Oficial PM Ferreira de Melo e o Sargento Aniceto Rodrigues e mais quarenta e seis homens, munidos de fuzis e metralhadoras, conseguiram acabar de vez com Lampião e seu bando.
INFORMAÇÃO DO VESPERTINO "A NOITE" NA ÉPOCA
O vespertino "A Noite" entrevistou hontem (...) o tenente João Bezerra, (...) que chefiou a escolta que poz fim á vida do bandoleiro "Lampeão". O tenente declarou que, após 28 dias de caça, chegou o aviso de que "Lampeão" e seu bando se encontravam na fazenda Angicos.
(...) Desesperado por ter sido apanhado desprevenido "Lampeão" surge á frente do bando. Uma rajada attinge-o na nuca e elle cambaleia, para depois cahir morto. Tombaram outros bandidos. (...) Immediatamente, os soldados deram início a faina de degollamento (...). Horas depois (...), as cabeças, como trophéus eram apresentadas ao povo. O regozijo da população foi indescriptível.
ADENDO
Caro leitor:
Não tenho a data desta publicação, mas talvez, não sei, o senhor Paulo Brito, que é seu filho, deve ter esta publicação em seu arquivo.
Extraído do blog do Mendes e Mendes
Blog do Dr. Lima
o nordestino por esta tradiçao de bandido pobresa seca e que samos criticado no mundo inteiro eu naci.nesse sertao estou com 60 anos foram desta politica de homem que nao dar valor.avida de outras pessoas tem que ser mas humano obrigado
ResponderExcluirmeu avo miguel ferreira de.brito nacido na serra da colonia em 1883 era espeto credecia pelo delegado de flores ficou 25 anos predeno ariscano a vida ate que em 1926 os badidos fiseram uma emboscada e mataram esse trabalhava.para o bem perguto eu porque miguel.ferreira de brito espetor cuprino a lei nao foi para historia se eu fosse um vigadou.eu nao estava contano
ResponderExcluirAinda bem que o Tenente Bezerra e seus comandados deram um fim nessa onda de terror e pavor que esse bando de bandoleiro causou as nossas familias antepassadas;
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