Por: Rostand Medeiros
Quando se pensa em pesquisa sobre o tema cangaço, normalmente o campo de busca de um garimpeiro da história seria uma hemeroteca, ou a documentação governamental de algum arquivo público, ou os arquivos dos institutos históricos existentes nos estados onde ocorreu este fenômeno de banditismo rural. Sem esquecer das pesquisas de campo e o que ficou da tradição oral.
Quando se pensa em pesquisa sobre o tema cangaço, normalmente o campo de busca de um garimpeiro da história seria uma hemeroteca, ou a documentação governamental de algum arquivo público, ou os arquivos dos institutos históricos existentes nos estados onde ocorreu este fenômeno de banditismo rural. Sem esquecer das pesquisas de campo e o que ficou da tradição oral.
Existem vários caminhos, mas um dos mais interessantes e que eu acreditava serem menos propensos a existir algo relativo ao cangaço, seriam as páginas da revista Fon-Fon. E realmente existem interessantes referências sobre cangaceiros nesta revista de variedades.
Dando um chute bem largo na história, seria mais ou menos como se hoje fosse realizado um debate sobre a problemática dos assaltos a bancos nas grandes cidades brasileiras, utilizando para isso as páginas da revista “Caras”.
Um Marco na Imprensa Brasileira
Durante o século XIX, em praticamente todo o Mundo as revistas ricamente ilustradas tornaram-se moda. Os causos, curiosidades e outros assuntos relacionados a modernidade, como moda nos bailes, automóveis, aviação, eram matérias para estas revistas.
Seguindo a tendência é criada a revista Fon-Fon no Rio de Janeiro em 13 de abril de 1907. Em relação ao nome “Fon-Fon”, é uma simples onomatopeia do som produzido pelas buzinas dos carros da época.
http://wp.clicrbs.com.br
O foco da revista tinha um olhar irônico em relação ao dia a dia e aos fatos do Brasil considerado moderno. O enfoque dado às imagens era outra de suas principais características. Até mesmo gênios de nossa pintura, como Di Cavalcante, foi um de seus colaboradores. Em suas páginas foram celebrizados ilustradores como Nair de Tefé, J. Carlos, Raul Pederneiras e K. Lixto.
Eram mostradas as últimas novidades da moda em Paris, que na época já era o maior centro de elegância do mundo em matéria de modas femininas e infantis.
Além de moda a revista tratava de estilos e das rápidas mudanças que ocorriam na sociedade brasileira. Mas é inegável que o maior enfoque, era em relação à vida social carioca. Para a pesquisadora Fabiana Macena, a revista Fon-Fon se torna um importante documento para auxiliar o entendimento das táticas e relações comportamentais dos atores sociais da época.[1]
É neste interessante periódico que vamos encontra dois artigos sobre o cangaço.
Cangaço na Fon-Fon
No exemplar que circulou em 14 de abril de 1928, um sábado, na seção “Commentarios da Semana”, temos um texto que se inicia desta maneira;
Fon-Fon, 14 de abril de 1928
“O Ceará está na ordem do dia da imprensa carioca e quiçá da do Mundo. Infelizmente não pelo brilho da inteligência inegável de seus prosadores e poetas, nem pela excelência de sua administração e nem por outros motivos auspiciosos, mas pela miséria de sua politicalha e pela selvageria de seus crimes.”
O autor destas letras comenta que através de inúmeras notícias vindas daquele estado, este se encontrava “fora da ordem e da lei”. Um dos principais fatores apontados para a uma pretensa crise política e social era a questão do cangaço.
No texto encontramos uma forte crítica na maneira como as forças de segurança cearenses estavam levando adiante a luta contra os cangaceiros.
É comentada uma notícia publicada no jornal “O Povo”, de Fortaleza, edição de 15 de março, informando o saque realizado por policiais no povoado de Girau.
Esta povoação se desenvolveu a partir da fundação de uma estação ferroviária em 1907, localizada a alguns quilômetros da cidade de Senador Pompeu, fazendo parte da chamada Linha Sul e pertencente à Rede de Viação Cearense[2].
Antiga estação de Girau - Fonte - http://www.estacoesferroviarias.com.br
No artigo não encontramos maiores detalhes deste episódio. Mas ele deixa claro para a população carioca, o principal público da Fon-Fon, que diante da brutalidade, do saque e dos roubos praticados por membros das forças de segurança, era natural que sertanejo cearense sentisse uma certa inclinação a favor dos bandidos e fazendo com que alguns fornecessem proteção aos cangaceiros.
Para o articulista, a forma de combater o cangaço era equivocada. Enquanto os soldados simplesmente aguardavam a chegada dos meliantes, estes eram rápidos em seus deslocamentos. Bem montados em alimárias, percorriam grandes distâncias em pouco tempo e realizavam suas ações de forma inesperada.
O autor informa que os militares envolvidos nas operações contra os cangaceiros ganhavam vencimentos tão miseravelmente baixos, que o saque oficial, a arrecadação dos chamados “tributos de campanha”, era uma consequência para se evitar a fome. Além do mais ficava difícil acreditar que estes soldados combatessem seriamente os cangaceiros recebendo apenas 3.000 réis por dia[3].
Na edição de 5 de maio de 1928 da Fon-Fon, encontramos o subtítulo “O Penhomeno do Banditismo”, igualmente publicado na seção “Commentarios da Semana”, onde o autor afirma que o cangaceiro do Nordeste seria um herói abortado. Para o articulista este cangaceiro do sertão, possuidor de enorme energia natural, sem direcionamento, se perde na pobreza e no atraso que vivia a região.
Aspecto de um grupo de policiais volantes de combate a cangaceiros. Foto meramente ilustrativa
Apontava que para vencer o cangaço não seriam necessários os tiros e as baionetas dos militares. Mas teria que ser dado trabalho organizado pelo governo junto aos sertanejos, principalmente na construção de açudes, na abertura de estradas e sem esquecer-se de trazer educação para esta gente tão sofrida. Estas seriam armas muito mais poderosas para acabar com o cangaceirismo.
O autor não tinha nenhuma dúvida em apontar o grande culpado dos problemas relacionados ao cangaceirismo no interior do Ceará; o governo estadual.
A Luta Contra o Cangaço no Ceará, na Visão do Governo Estadual
Nesta época estava a frente do executivo cearense o desembargador José Moreira da Rocha, tendo realizado um dos governos mais polêmicos da história do Ceará. Ele dirigiu o estado entre 1924 a 1928, seguindo uma linha conservadora. Foi acusado entre outras coisas de ser autoritário, praticar o nepotismo e desviar verbas públicas.
Moreira da Rocha - Fonte - http://www.enciclopedianor-deste.com.br
Na área de repressão ao cangaço, a atuação das forças de segurança durante o governo Rocha tiveram seu grande ápice em 1927, durante a perseguição ao bando de Lampião, após este ter invadido o território potiguar e ter realizado o frustrado ataque contra a cidade de Mossoró.
Na sua mensagem a Assembleia Legislativa do Ceará, enviada em 19 de maio de 1928, Rocha enalteceu a dura perseguição ao bando, comentando de forma positiva os combates da Serra da Micaela, no município de Jaguaribe e na área do município de Aurora.
Serra da Micaela em foto atual - Fonte - http://www.flickr.com - Foto de Ranulfo Alexandre
Na Mensagem, os atos de bravura e os nomes dos militares mortos foram enaltecidos. O 2º sargento José Antônio do Nascimento e o 3º sargento Eurico Rocha foram promovidos a 2º tenente. Também por ato de bravura, Antônio Pereira do Nascimento foi confirmado no posto de 2º tenente. Este militar recebeu ferimentos no combate contra os cangaceiros ocorrido no lugar “Vaca Morta”.
Além das promoções a Mensagem informava que no mesmo combate na “Vaca Morta”, tombaram os cabos de esquadra Raymundo José Augusto e Manoel da Silva Britto, além dos soldados José Felix do Monte e Aprígio José da Silva.
Outro ponto muito enaltecido pela Mensagem do governador Rocha, diz respeito à fuga do grupo do cangaceiro Massilon para o Piauí e o desmantelamento do bando do cangaceiro João Marcelino.[4]
Jornal "Diário de Natal", 16 de janeiro de 1928
Este último chefe cangaceiro e parte dos seus homens, aliados de Lampião na invasão ao Rio Grande do Norte, foram na verdade friamente fuzilados pelo sargento José Antônio e seus soldados, no dia 5 de janeiro de 1928, próximo ao Sítio Alto do Leitão. Esta propriedade fica nas imediações da velha estrada que liga as cidades de Barbalha ao Crato. Consta que no local os cangaceiros foram obrigados a cavarem suas próprias sepulturas e depois fuzilados sem piedade.
Os Problemas na Ação Policial Contra os Cangaceiros
Apesar de todo o sacrifício dos militares e do clima ufanista transmitido pela Mensagem do governador Rocha, muito distante das críticas publicadas na Fon-Fon, outra fonte já apontava os problemas das forças de segurança cearenses nestes episódios.
E era o relato transmitido por um oficial da polícia potiguar.
"Diário de Natal" 24 de agosto de 1927
Nos dias 24 e 25 de agosto de 1927, foi reproduzida no jornal “Diário de Natal” uma entrevista concedida pelo tenente Joaquim Teixeira de Moura ao jornal mossoroense “Correio do Povo”. Este militar, junto com os tenentes Laurentino de Moraes e Sólon de Andrade, a frente de 100 homens da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, estiveram perseguindo Lampião e seus cangaceiros em território cearense.
Esta tropa ficou sob o comando do major Moysés Leite de Figueiredo, da polícia cearense. Além das forças potiguares e cearenses, estava sob o comando do major uma volante paraibana comandada pelo tenente Costa e pelo sargento Clementino Quelé. Moura afirmou que mais de 300 policiais estavam atuando contra os cangaceiros.
Na entrevista o oficial potiguar comenta o desenrolar das ações, narra a morte dos policiais cearenses e o ferimento do 2º tenente Pereira. A partir de certo ponto da entrevista, Moura não poupou o major Moysés de fortes críticas.
Ele inicia afirmando que Moysés não andava fardado, que depois de um determinado combate não deixou que os policiais potiguares realizassem buscas na região onde estavam os cangaceiros. Moura colocou o major Moysés no rol dos covardes, afirmando que o mesmo ficava a certa distância da linha de tiro e que em determinada hora transferiu o comando a um tenente chamado Firmo.
Joaquim Teixeira de Moura - Fonte - http://coronelangelodan-tas.blogspot.com/
Um fato grave entre as declarações de Moura foi que o major Moysés era cunhado do chefe político Isaias Arruda, da fazenda Ipueira, município de Aurora. Este é considerado um dos maiores, ou o maior, coiteiro de Lampião no Ceará.
Mas a pior acusação do tenente Moura contra o major Moysés foi que o oficial cearense teria articulado junto ao governador Rocha para encerrar a perseguição, justamente no momento que as forças policiais preparavam-se para atacar Lampião em uma propriedade de Arruda.
Esta situação causou uma tremenda revolta em grande parte dos oficiais militares presentes, segundo as declarações de Moura.
Oficiais da PM potiguar - Fonte - http://coronelangelodantas.blogspot.com/
Não sabemos se nas linhas do autor do artigo da Fon-Fon, quando comenta sobre a “miséria de sua politicalha” existente no Ceará, tinha alguma relação com as declarações de Moura.[5]
Mudanças
No dia 24 de outubro de 1927, enfermo, o governador Rocha pediu licença à Assembleia Legislativa para se afastar do executivo cearense. Esta permissão lhe foi concedida em 19 de maio de 1928. Rocha então seguiu para Recife, deixando que Eduardo Henrique Girão, então presidente da Assembleia Legislativa, assumisse o governo cearense[6].
Não sei se estas reportagens da Fon-Fon tiveram repercussões na Capital Federal, ou se tiveram maior eco no Ceará, ou se serviram de combustível para a Assembleia Legislativa do Ceará em conceder o afastamento de Rocha do seu cargo.
Mas o certo é que o novo governador do Ceará, José Carlos de Matos Peixoto, empossado em 12 de julho de 1928, já no seu primeiro ano na nova função, realizou uma grande mudança no aparato de segurança cearense. Criou a Secretaria de Polícia e Segurança Pública, desencadeou reformas na Polícia Militar e foram realizadas novas incursões contra o cangaceirismo no estado. Para o comando da Polícia Militar foram empossados os capitães do Exército Edgard Facó e Rodolpho Augusto Jourdan[7].
Um Grande Conhecedor do Cangaço
Lendo os inúmeros exemplares da revista Fon-Fon (colocados a disposição do público pela Biblioteca Nacional, já digitalizados, através do link http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_periodicos/fonfon/fonfon_anos.htm), vemos que fatos ligados a região Nordeste são pouco vistos em suas páginas. Enfim era uma área do Brasil distante da então Capital Federal, pobre e cheia de problemas. Então é de se estranhar que o tema cangaço seja inserido em páginas tão pouco destinadas a tratar deste assunto.
Gustavo Barroso - Fonte - http://construindohistoriahoje.blogspot.com
Apesar dos artigos aqui analisados não trazerem o nome do autor, não temos dúvida em apontar que estas referências ao cangaço foram publicadas na revista através da ação do advogado e jornalista cearense Gustavo Dodt Barroso.[8]
Este nasceu na capital alencarina em dezembro de 1888. Foi advogado, professor, político, contista, folclorista, cronista, ensaísta e romancista. Depois se mudou para o Rio de janeiro. Na literatura, usando o pseudônimo de João do Norte, lançou com apenas vinte e três anos o livro “Terra de sol”, um ensaio sobre a natureza e os costumes do sertão cearense.
Em 1916 ele entra para os quadros da revista Fon-Fon em 1928 vamos encontrá-lo na função de Redator-Chefe.
Nesta época Barroso já havia escrito o livro “Heróis e bandidos-Os cangaceiros do Nordeste” (Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1917). Em 1930 publicaria “Almas de lama e aço – Lampião e outros cangaceiros” (São Paulo: Ed. Melhoramentos, 1930), mostrando que ele conhecia e analisava o assunto com profundidade.
Para o folclorista pernambucano Mário Souto Maior, Gustavo Barroso soube estudar as causas do cangaço, a sua ambiência, a sua época, com uma penetração sociológica pouco comum àquele tempo.
Para Souto este escritor nordestino soube analisar o homem e o meio para, a seu modo, embora um tanto ou quanto controverso, apontar as principais causas que originaram e alimentaram, por mais de cinco décadas, o flagelo do cangaço no chamado polígono das secas[9].
Estes dois artigos na revista Fon-Fon não são os únicos que tratam do tema cangaço neste periódico. Existem outras referências, que acredito terem sido igualmente realizadas por Gustavo Barroso. Isso mostra de certa maneira, o quanto este assunto já possuía penetração na imprensa da Capital Federal, que só cresceu ao longo dos anos posteriores.
Aponta também sobre a existência de novas fontes documentais de informações sobre o cangaço e como a pesquisa do assunto pode ser mais ampla.
Para finalizar; Joaquim Teixeira de Moura foi extremamente duro em suas críticas ao major Moysés, mas se o assunto é covardia, pior foi o caso da morte do cangaceiro Chico Pereira, em Currais Novos, em outubro de 1928. Neste dia Chico Pereira foi friamente trucidado pelo tenente Moura e a escolta que deveria transportá-lo a Acari. Foi uma grande mácula em uma carreira onde não faltaram atos de extrema valentia e mostras de capacidade.
[1] MACENA, Fabiana. “Madames, mademoiselles, melindrosas: representações femininas na revista
Fon-Fon (1920-1930)”. Viçosa, UFV. Revista de História Contemporânea, nº2, mai. a out. 2008.
[2] Girau é o atual município de Piquet Carneiro, localizado a 332 quilômetros de distância de Fortaleza.
[3] Para efeito comparativo, 2.000 réis era o preço de uma entrada para uma poltrona no Cine-Theatro Carlos Gomes em Natal. Ver jornal “A Republica”, 4 de novembro de 1928, pág. 4.
[4] Ver “Mensagem enviada a Assembleia Legislativa do Ceará, pelo Desembargados José Moreira da Rocha, Presidente do Estado, 1928”, páginas 48 a 52.
[5] Para quem desejar conhecer esta reportagem na íntegra, a mesma se encontra na hemeroteca do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do norte, situado a Rua da Conceição, 662, Centro, Natal.
[6] Logo após Rocha renunciou ao seu mandato.
[7] Ver “Mensagem apresentada pelo Presidente do Estado do Ceará a Assembleia Legislativa e lida na abertura da 1ª seção ordinária da decima legislatura”, 1929, Ed. Tipografia Gadelha, Ceará, págs. 12 a 15.
[8] A obra e a verdadeira prestação de serviços de Barroso a cultura brasileira são. Barroso escreveu em vários jornais e revistas de Fortaleza e do Rio de Janeiro inúmeros artigos, crônicas e contos, além de desenhos e caricaturas. Publicou mais de cento e vinte e oito livros, com trabalhos que abrangem desde história, folclore, ficção, biografias, memórias, política, arqueologia, museologia, economia, crítica e ensaio, além de dicionário e poesia. Além de João do Norte, utilizou os pseudônimos Nautilus, Jotanne e Cláudio França. Foi deputado federal pelo seu estado natal e exerceu inúmeros cargos públicos, tendo atuado como diretor do Museu Histórico Nacional. Torna-se membro da Academia Brasileira de Letras com apenas 35 anos de idade. Nesta instituição exerceu vários cargos, culminando com o de presidente, com mandatos em 1932, 1933, 1949 e 1950. Em 1941 foi designado, juntamente com Afrânio Peixoto e Manuel Bandeira, para coordenar os estudos e pesquisas relativos ao folclore brasileiro. Além da A.B.L. foi membro de várias outras academias e sociedades científicas. Entre estas a Academia Portuguesa da História; a das Ciências de Lisboa; a Royal Society of Literature de Londres; a Academia de Belas Artes de Portugal; a Sociedade dos Arqueólogos de Lisboa; o Instituto de Coimbra; a Sociedade Numismática da Bélgica, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e de vários estados brasileiros; e das Sociedades de Geografia de Lisboa, do Rio de Janeiro e de Lima. Gustavo Barroso faleceu no Rio de Janeiro em 3 de dezembro de 1959. (Ver – http://www.alfredo-braga.pro.br/discussoes/gustavobarroso.html).
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Extraido do blog do autor deste, o historiógrafo Rostand Medeiros
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