sexta-feira, 28 de março de 2014

DOIDO, OU SE FAZ?

Por José Mendes Pereira

Tem muita gente que se faz de doido para melhor passar, no intuito de ser beneficiado com alguma coisa, como por exemplo: entrar em filas na marra, apresentar o atestado  que comprova a sua loucura, dizer como vingança o que deseja a alguém, querer desrespeitar a lei, e se agredir fisicamente uma pessoa, diz que não tem medo da justiça, porque tem atestado de loucura. Mas na verdade, o que ela quer, é só tirar proveito.

Mas César, só, um doente mental que viveu muitos anos perambulando pelas ruas de Mossoró, principalmente pelo centro da cidade, este era doente mental de verdade.


O César tinha uma espécie de "tara" por fusquinha. Não podia ver um encostado, já ocupava a parte do capô, e lá, ficava satisfazendo as suas vontades sexuais sobre ele. 

Mas ninguém dizia nada contra o retardado, ele não mexia com ninguém, não procurava desrespeitar mulher nenhuma, porque o seu desejo sexual, era feito sobre o capô do fusca.

Até mesmo as mulheres que passavam e o viam tendo relações sexuais com um fusca, apenas riam da sua maneira de satisfazer o seu desejo sexual, e iam embora.

Alguns temiam que ele algum dia fosse agredido por pessoas ignorantes, mas isso nunca aconteceu, porque quem era mossoroense mesmo, sabia que o César não se fazia retardado, era um homem que não havia nascido perfeito.

Mas os mais entendidos, no que diz respeito a sexo, dizem que a "tara" que tinha o César  por fusquinha, é porque o seu capô tem uma certa semelhança com o órgão genital da mulher. 

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