Por José Mendes Pereira
Amigo leitor, você que gosta de ler histórias sobre cangaço tem que ter este livro catalogado em seu livro de registros e na sua estante. Este livro, não querendo dizer que os outros não são valorosos, todos são úteis à sua estante, mas este é um livro com 27 histórias fantásticas, todas escritas pelo saudoso escritor Alcino Alves da Costa que deixou para nós esta grande obra.
Da esquerda para direita: O cineasta Aderbal Nogueira, Dr Leandro Cardoso Fernandes, Dr. Antonio Amaury, Dr. Paulo Britto filho do matador de Lampião e alguns do seu grupo e o escritor Alcino Alves Costa, ex-prefeito de Poço Redondo por 3 mandatos.
"Alcino Alves Costa era sergipano de Poço Redondo, filho de Ermerindo Alves da Costa e de Emeliana Marques da Costa, era pesquisador, escritor, radialista, poeta, compositor, contador dos causos do sertão, político. Sócio da SBEC - Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço e Conselheiro do Cariri Cangaço.
Alcino nasceu no dia 17 de junho em 1940, em Poço Redondo, no seio de uma família que contava com mais quatro irmãos e duas irmãs. Muito jovem, enfronhou-se na política local. Foi prefeito por três vezes, entre meados da década de 1960 e fins da década de 1980. No entanto, abandonou essa paixão cheia de sobressaltos por outras que lhe eram mais caras: a família, os livros, a música e, como não podia deixar de ser, o Sertão. Passou parte da vida ouvindo histórias sobre o cangaço. Autor dos livros "Lampião além da versão - mentiras e mistérios de Angico", “Preces ao Velho Chico”; “Sertão, viola e amor”; “Canindé do São Francisco, seu povo e sua história”; “O sertão de Lampião”; e “Poço Redondo, a saga de um povo”. Auditor fiscal aposentado, poeta, compositor e historiador, foi por 3 vezes Prefeito de Poço Redondo.
Certamente, em alguns anos, o legado que vem sendo construído por Alcino será investigado por algum estudioso do pensamento sergipano e nordestino. Sua obra é reveladora do universo mental de uma das “nações” que compõe o Brasil. Afinal, o sertão nordestino estudado por Alcino representa outro Brasil. Não o Brasil do litoral, capturado em sua alma pelos escritos de Gilberto Freyre, José Lins do Rego e dezenas de outros cientistas sociais e literatos. Falo do Brasil dos sertões nordestinos, o “outro Nordeste”, como diria Djacir Menezes. Alcino faz parte de um seleto grupo que teima em desvendar a história e a cultura desses recônditos do Brasil. Alcino Alves Costa, nosso Caipira de Poço Redondo, o Decano dos vaqueiros da história." - Fonte: (cariricangaco.blogspot.com).
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