Por José Mendes Pereira
Caby e Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba162.htm
Antonio
Pereira ou simplesmente o Coroné Pereira, apesar de não mais exercer a função
como comunicador, foi um dos maiores radialistas de Mossoró, não só da Rádio
Difusora, mas como também na Rádio Tapuyo e Rádio Libertadora. Além disto, foi
durante muitos anos operador de filmes no Cine Caiçara de Mossoró.
Coroné Pereira- Rádio Difusora – 1969 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm
Em 1966, no início deste ano, eu comecei a trabalhar na Editora Comercial S/A., empresa que pertencia a um grupo de sócios que era dono de três cinemas em Mossoró, mais a Rádio Difusora, Pereira era controlista da Rádio Difusora. Mas posteriormente ele passou a ser locutor, e como fazia na emissora um programa sertanejo sempre usando a fala caipira, chegou a atingir uma grande audiência em Mossoró e nas cidades adjacentes.
Edmilson Lucena, Coroné Pereira e Tota – Enchente 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm
Com o
aparecimento do humorista e cantor Coronel Ludugero, que por algumas vezes veio
a Mossoró, e fez seus shows no Cine Caiçara, a radialista Alnice Marques,
uma comunicadora natalense, que foi locutora da Rádio Difusora de Mossoró por
alguns anos, lançou-o como locutor, nomeando-o de Coroné Pereira.
telescope.blog.uol.com.br
Leia um pouco
sobre o humorista e cantor Coronel Ludugero
"Luiz
Jacinto Silva ou Coronel Ludugero, nasceu em 1929 e foi escoteiro aos dez anos
de idade e estudou no Colégio de Caruarú (hoje Colégio Diocesano), onde só fez
até o ginasial. Começou a trabalhar cedo, ajudando o pai a fazer selas de
cavalo, mas não fez isso de profissão.
Fonte do texto e foto: http://www.forroemvinil.com/coronel-ludugero-manda-brasa - DJ IVAN
Começou na
música, na Rádio Clube de Pernambuco, e em 1960 conheceu Luiz Queiroga, que
(com o incentivo do também radialista Hilton Marques) criou o personagem
Coronel Ludugero. Logo no início, o Coronel Ludugero se apresentava sozinho,
interpretando textos e pequenas músicas que Queiroga escrevia, mas, depois, na
mesma época, conheceu Irandir Peres Costa, que também ganhou de Queiroga, o
personagem de Otrópe, secretário e ¨braço direito¨ do coronel.
http://mendespereira.blogspot.com
O personagem
de Dona Felomena ficou mais conhecido com a interpretação da atriz Mercedes Del
Prado, mas apesar de muita gente não saber, nos primeiros programas, o mesmo
personagem era interpretado, com o nome de Dona Rosinha, por outra atriz de
muito talento, Rosa Maria.
Com o
incentivo de Onildo Almeida e Nelson Ferreira, iniciaram-se gravações de
músicas sertanejas. A primeira foi ¨Carnavá de Ludugero¨ em 1961 num disco de
78 rotações e depois em 1962 , num segundo disco de 78 rotações, vieram “Cumbuque
de Ludugero” e “Ludugero Apoquentado”. Depois disso, gravou junto com a
¨trupe¨, vários discos e fizeram muito sucesso no Brasil inteiro. Nesses
discos, ele gravava, além de músicas, textos humorísticos todos escritos por
Luiz Queiroga. Mas interpretava músicas de grandes compositores como Onildo
Almeida, Elino Julião, Dílson Dória, Abdias Filho, Oswaldo Oliveira, Juarez
Santiago, Hélio Gomes, Jacinto Silva, Elias Soares e Luciano Rangel . Nos
textos que tinham fundo musical, a maioria das vezes tinha a participação de
João do Pife.
Mas, seu
primeiro grande sucesso foi “Se Tivé Mulé” gravada pelo selo Mocambo, do
Recife, num texto de Queiroga intitulado de ¨A Inleição do Coroné Ludugero¨.
Além de
Ludugero, Luiz Jacinto interpretava mais dois personagens: Zé Beato (um
sacristão puritano e envergonhado criado por Hílton Marques) e Virgulino
(criado por Luiz Queiroga).
1964,
juntamente com Irandir Costa e Luiz Queiroga, foi trabalhar na extinta TV TUPI,
no Rio de Janeiro. Lá, participou do programa A E I O Urca, fazendo o
personagem Zé Beato. Depois participou da primeira Escolinha do Professor
Raimundo, de Chico Anísio, fazendo Zé Beato e Ludugero". - Fonte: http://www.forroemvinil.com
J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.htm
Coroné Pereira
continua sendo uma pessoa prestativa e educada, recebendo como antes, os seus
amigos que o tempo os distanciou do seu círculo de amizade.
Não me recordo
qual mês deste ano o vi, e assim que ele me viu, quando eu passava em frente à
sua residência, falou comigo como se ainda fossem os mesmos tempos passados,
quando nós trabalhávamos na mesma empresa, apenas com uma pequena diferença: Eu
na Editora Comercial e ele na Rádio Difusora, ambas funcionavam no mesmo prédio
do Cine Caiçara.
Minhas simples
histórias
Se você não gostou da minha historinha não diga a ninguém,
deixe-me pegar outro.
Se você gosta
de ler histórias sobre “Cangaço” clique no link abaixo:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
http://jmpminhasimpleshistorias.blogspot.com
http://blogdodrlima.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário