Biquíni sessentão
Prestes a completar 66 anos, o biquíni continua mais atual do que nunca. Com modelos cada vez mais versáteis e incrementados, a vestimenta é uma verdadeira paixão nacional.
Prova disso é que os modelos made in Brasil são sinônimos de sofisticação e bom gosto. Além do corte peculiar das calcinhas mais cavadas que valorizam o bumbum, os tecidos e estamparias fazem sucesso no exterior, dando lucro a indústria de moda praia nacional.
"O biquíni surgiu depois da segunda guerra mundial e aqui no Brasil começou a fazer sucesso a partir da década de 50. No entanto, o boom aconteceu mesmo na década de 80. Foi nessa época que surgiram os modelos fio dental, cortininha, tomara-que-caia", disse George, explicando que a evolução das peças acompanha a história da moda.
"Se você observar os primeiros modelos, eram mais comportados, porque os costumes da época eram assim. Apesar disso, as peças provocaram uma verdadeira revolução no que se refere à liberdade feminina", comentou George.
Na década de popularização das peças, multiplicaram-se também modelos e estamparias. "A história do biquíni se confunde muito com a história da moda. Se você observar na década de 80, que estourou a moda jeans, havia biquínis também jeans, o que mostra exatamente isso que estou dizendo", comentou George.
Transformaram-se os modelos a ponto de a peça deixar de ser peça exclusiva da moda praia. Alguns modelos estão tão sofisticados que podem ser como complemento de uma produção.
"Alguns biquínis são tão sofisticados que podem ser usados à noite e até para ir a uma balada. O biquíni está na rua e também na festa", destacou o consultor de moda.
Apesar da versatilidade das peças, George comenta que a indústria de moda praia está com espaço prestes a saturar.
"Essa é uma área muito pequena para criação e tudo o que pode ser incrementado já foi utilizado. Mudaram tecidos, cortes e agora acessórios", comentou.
Em Mossoró, os modelos mais disputados continuam sendo a cortininha e o fio dental. "Os cortininhas são preferência porque deixam um bronze bonito. Já, para ficar na moda, os mais procurados são aqueles com pedrarias, que servem também para serem usados como tops", disse a empresária de moda praia Ana Carolina, 45.
CRONOLOGIA DO BIQUÍNI
DÉCADA DE 40
O primeiro biquíni foi apresentado ao público parisiense em 26 de junho de 1946. A roupa era considerada tão escandalosa que nenhuma modelo topou vesti-lo em público. A solução foi apelar para a stripper francesa Micheline Bernardini. A peça feita de algodão com estamparia que lembrava um jornal
DÉCADA DE 50
Peça começa a entrar no Brasil, usado principalmente por vedetes do teatro como Elvira Pagã e Virgínia Lane. A atriz Brigitte Bardot, em 1956, ajudou a popularizar a peça quando usou um modelo xadrez de babado. O traje continuou a causar frison na Europa porque mexia diretamente com os costumes. A Igreja Católica proibiu o uso da peça na Itália, Espanha e Portugal.
DÉCADA DE 60
No Brasil, o biquíni é taxado de indecente e chegou a ser proibido pelo presidente Jânio Quadros em 1961. Nessa época a modelo Helô Pinheiro ficou eternizada na música Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que se inspiraram ao vê-la de biquíni pela praia de Ipanema. O fio Lycra® possibilitou peças em tecidos mais leves e de secagem rápida.
DÉCADA DE 70
Peça começa a cair no gosto das brasileiras, sobretudo das cariocas. Foi a década do surgimento do modelo tanga. Vestida numa peça como essa, a modelo Leila Diniz foi à praia grávida de 7 meses usando um minúsculo biquíni em Ipanema. A imagem se tornou símbolo da liberação feminina no país.
DÉCADA DE 80
Década de popularização do biquíni no Brasil. Surgem modelos cada vez mais provocantes como o fio-dental, asa-delta, enroladinho, adesivo e cortininha. Seguindo o boom do jeans, surgem modelos também nessa malharia.
DÉCADA DE 90
Biquínis viram moda e passam a ditar regras na praia. Peça passa a exigir acompanhamentos de cangas, saídas de praia, chapéu, bolsas coloridas e chinelo. O lacinho para fora do short virou febre e o biquíni Made in Brazil faz sucesso no exterior.
DÉCADA DE 2010
Há mais inovações de materiais que de modelagens. Alguns modelos são capazes de levantar os seios e o bumbum. Os tecidos tecnológicos secam rapidamente, impedem a proliferação de bactérias e protegem contra os raios ultravioletas. Destaque também para os acessórios, que misturam o rústico, como cordas e macramês, com pedras e brilhos sofisticados, transformando-se em uma extensão da produção feminina. Roupa de praia pode ser usada também a noite e até na balada.
Fonte: www.JornaldeFato.com/ Mossoró, 22/01/2012.
Postado por: Dr. Lima
Prestes a completar 66 anos, o biquíni continua mais atual do que nunca. Com modelos cada vez mais versáteis e incrementados, a vestimenta é uma verdadeira paixão nacional.
Prova disso é que os modelos made in Brasil são sinônimos de sofisticação e bom gosto. Além do corte peculiar das calcinhas mais cavadas que valorizam o bumbum, os tecidos e estamparias fazem sucesso no exterior, dando lucro a indústria de moda praia nacional.
"O biquíni surgiu depois da segunda guerra mundial e aqui no Brasil começou a fazer sucesso a partir da década de 50. No entanto, o boom aconteceu mesmo na década de 80. Foi nessa época que surgiram os modelos fio dental, cortininha, tomara-que-caia", disse George, explicando que a evolução das peças acompanha a história da moda.
"Se você observar os primeiros modelos, eram mais comportados, porque os costumes da época eram assim. Apesar disso, as peças provocaram uma verdadeira revolução no que se refere à liberdade feminina", comentou George.
Na década de popularização das peças, multiplicaram-se também modelos e estamparias. "A história do biquíni se confunde muito com a história da moda. Se você observar na década de 80, que estourou a moda jeans, havia biquínis também jeans, o que mostra exatamente isso que estou dizendo", comentou George.
Transformaram-se os modelos a ponto de a peça deixar de ser peça exclusiva da moda praia. Alguns modelos estão tão sofisticados que podem ser como complemento de uma produção.
"Alguns biquínis são tão sofisticados que podem ser usados à noite e até para ir a uma balada. O biquíni está na rua e também na festa", destacou o consultor de moda.
Apesar da versatilidade das peças, George comenta que a indústria de moda praia está com espaço prestes a saturar.
"Essa é uma área muito pequena para criação e tudo o que pode ser incrementado já foi utilizado. Mudaram tecidos, cortes e agora acessórios", comentou.
Em Mossoró, os modelos mais disputados continuam sendo a cortininha e o fio dental. "Os cortininhas são preferência porque deixam um bronze bonito. Já, para ficar na moda, os mais procurados são aqueles com pedrarias, que servem também para serem usados como tops", disse a empresária de moda praia Ana Carolina, 45.
CRONOLOGIA DO BIQUÍNI
DÉCADA DE 40
O primeiro biquíni foi apresentado ao público parisiense em 26 de junho de 1946. A roupa era considerada tão escandalosa que nenhuma modelo topou vesti-lo em público. A solução foi apelar para a stripper francesa Micheline Bernardini. A peça feita de algodão com estamparia que lembrava um jornal
DÉCADA DE 50
Peça começa a entrar no Brasil, usado principalmente por vedetes do teatro como Elvira Pagã e Virgínia Lane. A atriz Brigitte Bardot, em 1956, ajudou a popularizar a peça quando usou um modelo xadrez de babado. O traje continuou a causar frison na Europa porque mexia diretamente com os costumes. A Igreja Católica proibiu o uso da peça na Itália, Espanha e Portugal.
DÉCADA DE 60
No Brasil, o biquíni é taxado de indecente e chegou a ser proibido pelo presidente Jânio Quadros em 1961. Nessa época a modelo Helô Pinheiro ficou eternizada na música Garota de Ipanema, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, que se inspiraram ao vê-la de biquíni pela praia de Ipanema. O fio Lycra® possibilitou peças em tecidos mais leves e de secagem rápida.
DÉCADA DE 70
Peça começa a cair no gosto das brasileiras, sobretudo das cariocas. Foi a década do surgimento do modelo tanga. Vestida numa peça como essa, a modelo Leila Diniz foi à praia grávida de 7 meses usando um minúsculo biquíni em Ipanema. A imagem se tornou símbolo da liberação feminina no país.
DÉCADA DE 80
Década de popularização do biquíni no Brasil. Surgem modelos cada vez mais provocantes como o fio-dental, asa-delta, enroladinho, adesivo e cortininha. Seguindo o boom do jeans, surgem modelos também nessa malharia.
DÉCADA DE 90
Biquínis viram moda e passam a ditar regras na praia. Peça passa a exigir acompanhamentos de cangas, saídas de praia, chapéu, bolsas coloridas e chinelo. O lacinho para fora do short virou febre e o biquíni Made in Brazil faz sucesso no exterior.
DÉCADA DE 2010
Há mais inovações de materiais que de modelagens. Alguns modelos são capazes de levantar os seios e o bumbum. Os tecidos tecnológicos secam rapidamente, impedem a proliferação de bactérias e protegem contra os raios ultravioletas. Destaque também para os acessórios, que misturam o rústico, como cordas e macramês, com pedras e brilhos sofisticados, transformando-se em uma extensão da produção feminina. Roupa de praia pode ser usada também a noite e até na balada.
Fonte: www.JornaldeFato.com/ Mossoró, 22/01/2012.
Postado por: Dr. Lima
Dr Lima onde se possa encontrar fotos ou uma costureira que possa fazer o enroladinho. os adesivos onde encontrar?
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