sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PEDIDO DE ORAÇÃO. www.redepromessa.com


Queridos, sei que esses dias estão carregados de muita emoção para a maioria de nós, E como é fácil que em meio à esta guerra da eleição nos esqueçamos dos amigos. Gostaria de assumir com vocês um compromisso de nos unirmos em oração a favor deste amado irmão, esqueçamos as diferenças religiosas.

Especialmente, meus irmãos evangélicos, peço para compartilhar este pedido de oração com seus pastores e líderes, em suas comunidades de fé, para que possam incluí-lo em suas orações.

A oração transcende as paredes de nossos locais de reunião, e lhes convidamos a compartilhar e motivar a muitos a unir-se à campanha de oração, usando suas redes sociais e outros meios de divulgação.

Oremos pelo Padre Marcelo Rossi, para que Deus o abençoe e lhe saúde.

Deus abençoe a todos.

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"Faz parte de nós. Vamos orar pela sua recuperação!".

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O CORONÉ PEREIRA TEM TIDO UMA EXCELENTE RECUPERAÇÃO

Por José Mendes Pereira
J. Barbosa, Coroné Pereira, Edmilson Lucena, Givanildo Silva, Edvaldo Moraes e Chico Monte - Carnaval – 1974 - http://www.azougue.org/conteudo/dobumba139.

Hoje, 23 de Outubro de 2014, às 9:40 do dia, estive na residência do nosso amigo radialista Antonio Pereira de Melo, o Coroné Pereira, e ele me informou que está se recuperando muito bem.

Ele já havia me informado que posteriormente ele agradecerá através de emissoras, o apoio que recebeu dos amigos, as visitas, as orações, as preocupações de todos pela cirurgia que fez, e pela sua saúde.

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lampião a Raposa das Caatingas



O livro tem 736 páginas e custa R$ 90,00. Para adquirir seu exemplar pode ser diretamente com João de Sousa Lima pelos telefones: 75-8807-4138 ou 9101-2501. E pelos emails: joaoarquivo44@bol.com.br 

joao.sousalima@bol.com.br

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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CARE BRASIL REALIZA CURSO EM GESTÃO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM CAMOCIM - CE


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Cruz. O Projeto “Nós Fazemos a Diferença no Desenvolvimento Sustentável da Rota das Emoções” realizado pela CARE Brasil, com financiamento da União Europeia, em parceria com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado do Ceará, COGERH e a Prefeitura Municipal de Camocim, através da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável, realizou o Curso em Gestão de Bacias Hidrográficas em Camocim-CE.
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Auditório da 4ª CREDE

O curso aconteceu no auditório da 4ª CREDE, Travessa João Tomé, S/N, nos dias 16 e 17 de outubro. Este curso objetivou proporcionar para o poder público e sociedade civil organizada uma visão ampla acerca do gerenciamento participativo das águas, voltado ao atendimento dos usos múltiplos e o desenvolvimento sustentável, tendo seus princípios fundamentais regidos pelas leis nacional e estadual dos recursos hídricos.
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Dr. Lima (Cruz) - Eliane Sabóia (Projeto São José)

Estiveram participando do curso 32 representantes dos Municípios Barroquinha, Camocim, Chaval e Cruz, além de estudantes e técnicos do Projeto São José. Apesar da pouca participação, pois, era esperado um público bem maior, em um auditório climatizado com 100 lugares, o aproveitamento foi satisfatório, com abordagem de temas de interesse da população por se tratar de recursos hídricos tão escassos neste momento em que o País enfrenta uma forte crise de abastecimento de água, como consequência de três anos consecutivos de escassez de chuvas, principalmente no Semiárido Nordestino.
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Jovens estudantes: Ana Alice; Evilanny; Kaise; Jr. e Cledeilson
A Tecnóloga em Gestão de Recursos Hídricos da COGERH Josefa Marciana Barbosa França abordou o tema O Papel da Bacia Hidrográfica no Desenvolvimento Sustentável – Uso do Solo e Recursos Hídrico com foco na Legislação Ambiental.
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Dr. Lima (CRUZ) e Dra. Marciana (COGERH)

Adriana Camille Prado Pereira Guarani Mestra em Gestão de Recursos Hídricos com atuação no Escritório Regional da COGERH de Sobral falou sobre o Plano de Manejo dos Recursos Hídricos.
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Dra. Adriana Camille

Lucivânia Figueirêdo tratou sobre os Diferentes Conflitos Relacionados a Recursos Naturais, com destaque para a água, com indicação de mecanismos para manejos de Conflitos, Tipologias, Estudo de Casos e Dinâmica do Processo Conflituoso.
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Dr. Lima
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André Francisco - CARE Brasil

Esteve representando a CARE Brasil, com escritório em Parnaíba – PI, o Assistente de Suprimento e Logística André Francisco de Albuquerque Rodrigues que esteve presente durante os dois dias. Também esteve presente ao momento de Abertura o Coordenador de Empreendedorismo e Cadeias de Valor João Martins.
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Momento de apresentação dos trabalhos de grupo

A CARE Brasil é uma ONG brasileira, com título de OSCIP. A organização integra a CARE Internacional – uma Federação de 12 países-membros (Alemanha, Áustria, Austrália, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Japão, Noruega, Reino Unido e Tailândia).
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Momento de interação dos grupos de trabalho
A Missão da CARE Brasil é combater a pobreza enfrentando suas causas estruturais em regiões rurais e urbanas de baixo Índice de Desenvolvimento Humano – IDH.
A situação de recursos hídricos em alguns estados
A situação dos recursos hídricos no Semiárido Nordestino é preocupante, pois, na Paraíba, dos 124 açudes que são monitorados pela AESA, 5 estão sangrando, 14 estão com volume de água acima de 50%, enquanto 64 açudes acumulam menos de 30% de sua capacidade de armazenamento de água e 41 açudes estão com nível de água entre 30% e 50%.
No Ceará, a situação também não é diferente. Dos 149 açudes monitorados pela COGERH, apenas um (Gavião em Pacatuba), armazena mais de 90% de sua capacidade. 115 açudes estão com menos de 30% de sua capacidade de armazenamento. No Sertão de Crateús, 9 açudes estão com menos de 2% de seu volume normal.
No Rio Grande do Norte, várias cidades já tiveram o sistema de abastecimento das cidades desativados. O açude Gargalheiras, que abastece os municípios de Acari e Currais Novos, na região Seridó do Rio Grande do Norte, atingiu o pior volume de água de toda a sua história. O reservatório, que tem capacidade de aproximadamente 44 milhões de metros cúbicos de água, está com menos de 7% do total, quantidade suficiente para abastecimento por menos de 60 dias.
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Açude Gargalheiras - RN (foto - Tribuna do Norte)

Perímetros irrigados estão sendo desativados ou com fornecimento de água reduzido em vários estados.
A poluição das águas de rios, açudes e lençóis freáticos é outro problema que vem agravando ainda mais esta falta de água para o consumo de pessoas e animais.
Dr. Lima

domingo, 12 de outubro de 2014

EXISTIA AMOR NO CANGAÇO?




José Mendes, você nos apresenta um texto de Maristela Mafuz, no qual é abordado o tema do amor no cangaço. Belo texto. Aproveito o ensejo para fazer alguns comentários a respeito da participação de mulheres na vida cangaceira.

 
Maristela Mafuz 

Os cangaceiros eram homens rudes, mas não diferiam muito dos vaqueiros e pobres lavradores do seu tempo, na luta contra a miséria nas caatingas. Escrevi sobre esse tema, num capítulo intitulado "Mulheres no cangaço". Antes de Maria Bonita se juntar a Virgulino, não havia mulheres no bando. Como uma mulher não podia ficar sozinha no meio de muitos homens, Maria levou consigo uma cunhada, que se juntou ao cangaceiro Ângelo Roque. A terceira mulher a integrar o bando foi Dadá. Depois, um cangaceiro do grupo de Corisco chamado Azulão pediu autorização para trazer também a namorada, sua prima Maria, do Poço das Pedras, fazenda situada nas imediações de Várzea da Ema. Lavandeira trouxe Lili, nascida no Juá, que tinha parentes no arraial de Nambebé. Virgínio, cunhado de Lampião, viúvo (tinha casado com Angélica Ferreira), passou a viver com Durvalina (Durvinha), filha de Pedro Gomes, dono da fazenda Arrastapé, nas imediações de Paulo Afonso. Luís Pedro levou consigo uma moça chamada Neném, do Salgadinho, também perto de Paulo Afonso. A partir daí, perdeu-se a conta das mulheres cangaceiras. No curso do tempo, mais de 70 mulheres se tornaram cangaceiras. Relaciono no mencionado capítulo uma a uma, com nomes e apelidos, bem como os respectivos maridos.

Os cangaceiros viviam amasiados, mas houve um casal constituído formalmente e outro, quase: Cajazeira e Enedina casaram-se no civil e
na igreja, e Corisco e Dadá foram casados por um padre, mas sem as formalidades eclesiásticas (proclamas e assentamentos no livro próprio). Com a presença de mulheres no bando, um novo item passou a fazer parte do regimento disciplinar: o respeito. Os casais gozavam de privacidade nos acampamentos, com direito a barracas isoladas das demais. As mulheres deviam fidelidade absoluta aos seus homens.

Lampião não permitia promiscuidade, pois sabia que disputas no bando pelas fêmeas teriam consequências incontroláveis, perturbando a harmonia entre os seus cabras.

Os fatos mais notórios relativos às mulheres do cangaço foram as tragédias passionais envolvendo Lídia, Lili e Cristina.

Naquela quadra, a vida da mulher nordestina, como, aliás, a vida da mulher brasileira em geral, era restrita ao âmbito familiar e aos afazeres domésticos. Ainda não tinham soprado por estas bandas os ventos das transformações sociais decorrentes da revolução industrial. Os cargos e os empregos eram destinados quase que exclusivamente aos homens. Praticamente as únicas profissões femininas eram as de professora e costureira. As filhas dos fazendeiros eram preparadas para ser esposas prendadas: aprendiam a cozinhar, costurar, bordar, fazer rendas. Os coronéis do sertão mandavam as filhas para estudar nos colégios de freiras e nas “escolas normais”. As pobres, quando muito, só aprendiam a ler.

Nas zonas rurais, as mulheres eram em geral analfabetas. Muitos pais proibiam as filhas de estudar, para que não aprendessem a fazer carta para os namorados. As filhas dos moradores das fazendas  trabalhavam  nas roças desde meninas, ajudando os pais, e quando casavam continuavam a mesma lida com os maridos e os filhos.

Trabalhos com gado e serviços de machado, foice e picareta eram para os homens. Mulheres e crianças encarregavam-se de serviços “mais leves”, como coivarar, plantar, limpar mato de enxada, quebrar milho, arrancar feijão, colher algodão, fava e feijão-de-corda, raspar mandioca.

Nas horas de “descanso” e nas épocas de falta de trabalho nas roças, sentavam-se diante de almofadas com seus bilros e alfinetes, para fazer rendas e bicos, fonte de receita complementar dos incertos  e minguados ganhos da lavoura.

Ao contrário dos homens, que entravam para o bando porque queriam mesmo ser cangaceiros, as mulheres tornavam-se cangaceiras por força das circunstâncias, para estar com seus maridos ou namorados. Para elas, portanto, o cangaço não era uma “profissão”, mas uma contingência da vida. As garotas das roças e das pequenas povoações sertanejas, ao mesmo tempo em que tremiam de medo dos cangaceiros, paradoxalmente viam os cangaceiros como heróis românticos, príncipes encantados de um reino onde havia perigo e morte, mas que, por pior que fosse, não podia ser pior do que a triste situação em que viviam. No íntimo, sentiam-se fascinadas por aqueles homens valentes de que tanto se falava, como se fossem induzidas pelo instinto natural de fêmeas a querer parir um filho daqueles cabras machos como o diabo! 

Corisco era contra esse negócio de mulher no bando. Quando entrava um novato, ele avisava:

– Venha só. Nun traga muié. De muié pra dá trabaio já basta a minha.


Esses comentários, postos aqui em síntese, estão em "Lampião - a Raposa das Caatingas", páginas 373 a 380, num capítulo em que conto como Lampião conheceu Maria, a bonita primeira-dama do cangaço.

Peço que se alguém reproduzir o texto que acabo de expor, por favor cite a fonte. 

Visite o blog do autor: 

http://araposadascaatingas.blogspot.com.br/ [1]

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CONTOU-ME A MINHA AVÓ

Por José Mendes Pereira

Não posso afirmar de certeza se isto aconteceu mesmo, mas também não me arrisco em dizer que foi conversa inventada pela minha avó. Até onde eu sei, é que Herculana Maria da Conceição (mãenanana, minha avó), era uma grande rendeira, mas historiadora e mentirosa nunca ouvi falar. Ela deve ter escutado de alguém.

 
Bando de Lampião

Certo dia, dizia Mãenanana, Lampião e seu bando se encontravam arranchados bem próximos a um rio no Estado de Sergipe. E por ironia do destino, um senhor chamado Lauriano que andava procurando caças para alimentar os seus filhos, saiu no local onde se encontrava o bando. Logo os cangaceiros o rodearam e começaram as suas humilhações contra ele. Cuspiram e surraram o infeliz. 

Lampião que descansava encostado ao tronco de uma frondosa árvore, apenas observava as maldades dos cangaceiros contra o pobre infeliz caçador. E em seguida levantou-se dizendo-lhes:

- É mió ixecutá-lo do qui ficarim  maltratando um home qui ainda nada feiz cronta nóis.

E apoderando-se do seu maldito rifle, que estava ao seu lado, ordenou-lhes que colocassem o marcado para morrer   em posição de execução.

O homem ajoelhou-se  ao pés do poderoso carrasco rogando-lhe:

- Senhor, pelo amor de Deus não me mate! Eu deixei em casa três filhinhos pequenos para criar, e minha esposa é paralítica dentro de uma rede, sem condições de ralar para terminar de criá-los. Sem eu cuidando deles, eles e a sua mãe vão morrer de fome, senhor!

Apesar de sanguinário, Lampião condoeu-se da lastimação do homem dizendo-lhe:

- Eu lhi faço um desafio, cabra! Se ocê tivé sorte na vida, num vai morrê não...

E olhando em direção a um baixio bem próximo ao coito, onde lá repousa  um rio milenar, perguntou-lhe com ignorância:

- Tá vendo aquela catinguêra ali, seu peste?

- Estou sim senhor! Estou! - Respondeu o pobre homem.

- Ocê vai andando até a catinguêra. Conde se impariar cum ela, corra, qui a partir daí é qui eu cumeço a atirá. Num corra antes purque eu atiro e ocê morre logo.

Pela proposta feita ao pobre infeliz, Lampião não tinha intenção de matá-lo, já que não havia motivo nenhum para executá-lo. O seu desejo era que ele escapasse das balas e fosse criar os  filhinhos.

O homem conhecia bem a região. Da catingueira até ao rio, tinha uma ladeira. Mas quando ele se emparelhou à catingueira, em vez de correr, deitou-se e saiu rolando em direção ao rio.

Lampião saiu correndo atraz dele e atirando para cima.

Mas o homem medroso, querendo escapar da morte, caiu dentro d água, submergiu e adeus Lampião!

- Maiz qui sujeitim intiligente, gente!

Disse Lampião aos seus comparsas.

- O safado mi pegô de chei.  - Disse ele sorrindo da astúcia do caçador. 




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